No mundo das startups é muito comum que empreendedores sejam solicitados a realizarem pitchs. Esse é um termo em inglês que se refere a uma rápida apresentação com o intuito de passar ao público ouvinte uma clara noção do modelo de negócio da empresa de forma objetiva e sucinta. Existem vários tipos de pitchs e existe uma máxima de boas práticas, as quais iremos discutir ao longo deste texto.

De maneira geral, um bom pitch não é aquele que contém todas as informações sobre a empresa e sim aquele que contém informações suficientes para que o ouvinte (muitas vezes um investidor ou uma banca avaliadora) tenha interesse em realizar uma segunda conversa. Um erro comum dos empreendedores é não saber quais informações são mais relevantes para serem pontuadas num curto espaço de tempo. Existem pitchs de 1 minuto, 5 minutos, 7 minutos, entre outros. Logo um dos critérios de avaliação mais comum nos pitchs é se o empreendedor soube ou não selecionar quais eram as informações mais relevantes dado o tempo que ele tinha. Sendo assim, é esperado que o empreendedor tenha claro qual é sua proposta de valor, quais são seus diferenciais, como é o mercado que está inserido, entre outras informações. Traga dados sempre atualizados, abordando tanto macro dados quanto micro dados (Ex.: Tamanho de Mercado Global >> Tamanho de Mercado Nacional >> Tamanho de Mercado Regional >> Tamanho de Mercado Local) e fundamentados pelos seus clientes e parceiros.

Ter boa oratória, dicção, falar de maneira clara e objetiva e transparecer confiança sobre o assunto são requisitos básicos para um bom pitch, mas existem algumas técnicas que podem vir a ajudar o empreendedor na hora de passar a informação ao público. Talvez a mais importante (e famosa) é o Story Telling. Existe inúmeros cursos e material disponível na internet, mas basicamente Story Telling é a prática de falar sobre um determinado assunto em formato de história. Essa metodologia foca principalmente em fazer conexões entre fatos para que a narrativa tenha uma sequência temporal lógica e clara. A ideia não é segmentar os fatos e eventos em caixinhas e sim contá-los como se fosse uma consequência lógica um do outro, ou seja, contar uma história.

Modalidades de pitch
Existem duas modalidades muito famosas de pitch: One Page Pitch e o Elevator Pitch. O primeiro é uma apresentação em que toda a informação da empresa e do empreendedor se encontra em uma única página (One Page). Normalmente, essa é a única modalidade de pitch em que não há uma apresentação oral e tem como objetivo ser impresso ou enviado em anexo nos e-mails a fim de despertar um primeiro interesse no público. Já o Elevator Pitch é uma apresentação curta em que o empreendedor tem 1 minuto (ou até mesmo poucos segundos) para falar da sua empresa. O conceito do Elevator Pitch surge de uma fábula em que você (empreendedor) entra em um elevador e nele está um famoso empresário. Você então aproveita este momento ímpar para falar do seu negócio para este famoso empresário e você só tem tempo até que o elevador pare no último andar do prédio, onde se encontra a sala desse famoso empresário.

Na próxima postagem de nosso blog, continuaremos a falar sobre pitch, explicando como estruturar uma boa apresentação.

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